Zoe - Tristeza (é coisa que dá e passa) (EP - 2016)

Ya habíamos presentado esta banda brasilera, la habìa presentado el Conejo hace milenios, y sigue la historieta...
Directo desde Brasil, más precisamente desde tierras cariocas (Rio de Janeiro) llega un trío de bajo-batería-guitarra que no tiene nada que ver con la banda mexicana del mismo nombre, salvo por el hecho de ser tocayos, por alguna de esas casualidades del destino.
No tengo demasiados detalles biográficos respecto del Zoe Trio (o Zoe, o Zoe3, aparece escrito con alguna de estas tres variaciones) a disposición en internet, más allá de que muy gentilmente tienen a disposición su trabajo para descargar en Bandcamp. Y también lo pueden seguir disfrutando en sus otras plataformas.

Artista: Zoe

Álbum: Tristeza (é coisa que dá e passa) (EP)
Año: 2016
Género: Blues rock / Jazz rock
Nacionalidad: Brasil

Sin muchos datos para agregar, vamos a la música. Desde el vamos, la banda se define acertadamente a sí misma como "un power trío diferente: post-rock, jazz, música brasilera, todo junto y mezclado", que según ellos más específicamente, "mezclan energía rockera con armonías de la música típica brasilera y climas del jazz moderno con improvisaciones libres y ambientes del post-rock", y citan entre sus influencias más grandes a Bill Frisell, Macaco Bong, Explosions in the Sky, John Scofield Trio, Jeff Beck, Tony Williams Lifetime y la Mahavishnu Orchestra.

Si a mí me preguntan, yo no pude encontrar mucho de post-rock en el sonido del grupo. Pero que tienen energía, un gran manejo de sus instrumentos y que tienen bien en claro lo que hacen. Saben mezclar bien momentos de intensidad con otros donde bajan un poco los decibeles y tocan más tranquilos, siempre utilizando buenas dosis de improvisación jazzera. Podría decirse que por la mezcla de la energía rockera con muchas pinceladas de música brasilera, los muchachos de Zoe son vecinos muy cercanos de los coterráneos de Macaco Bong, pero quitando del medio los elementos del stoner y del rock más sucio y valvular y agregando un poco más de jazz basado en la guitarra, al estilo de John Scofield, Pat Metheny o Jeff Beck, como citan bien en sus influencias.

Zoetrio é uma banda carioca que mescla jazz com música brasileira e um pouco de rock. É composta por: Abraão Souza (baixo), Paulo Grua (Guitarra) e Diego Marins (bateria). Seu mais novo EP “Tristeza (é coisa que dá e passa) " chegou com tudo. Ótimo trabalho para quem curte música instrumental. Abaixo, uma pequena resenha faixa por faixa.
Politika é a primeira faixa e também o single do EP. Traz influências fortes de jazz com escalas características do gênero. Guitarras com drives mais “sujos” do que é considerado normal no estilo trazem um diferencial para a música.
Na faixa Café Pingado, o baixista de nome Abraão Souza é o responsável por sustentar, com habilidade, os solos de grande feeling do guitarrista Paulo Grua.
Com um timbre firme e uma linha de baixo com bastante groove, Abraão faz seu nome nessa faixa, tornando-a digna de destaque no EP.
A faixa homônima ao EP, Tristeza (é coisa que dá e passa), acaba de vez com qualquer dúvida que se pudesse ter sobre a qualidade do material apresentado. Todos os instrumentos estão onde deveriam estar. Sem exageros e sem omissões. A bateria me surpreendeu, pois a cada momento em que achava que poderia crescer, atrapalhando o contexto geral da música, ela se punha dentro do que era necessária e cumpria perfeitamente sua função. É importante ressaltar, em um mundo onde exaltamos o exagero, que nem sempre é preciso exagerar em velocidade, dificuldade ou quantidade de instrumentos para se fazer arte, e é exatamente isso que essa música comprova. De quebra, ainda é ótima para se ouvir em uma tarde chuvosa (dica para compositores que precisem de um gatilho para inspirarem-se).
Road Back Home é uma ótima composição. Perfeita para apreciar a sintonia existente na banda. A guitarra está especialmente bem trabalhada nessa faixa. Ótimos timbres e escolha de instrumentos. Todo o crescimento e desenvolvimento da faixa culmina em uma apreensão boa de sentir. O efeito “delay” foi usado com muita eficiência. Parabéns ao técnico/engenheiro de som pela mixagem e masterização.
Para encerrar o clima “no alto”, a faixa The Optimist vem com uma pegada que flerta com o country em alguns momentos, trazendo dinamismo e versatilidade ao EP.
Ao fim, devo dizer que esse EP é um prato cheio pra quem gosta de música instrumental. Músicos de qualidade e composições a altura fazem valer a pena, mas a mistura entre estilos é o que faz ser especial. Acompanharei a banda a partir de hoje.

Tiago Bruno


Este es el segundo disco de la banda, una mixtura de jazz y rock en proporciones variadas, condensando la espontaneidad y energia como si fuese un show en vivo. El disco se pase por un eclectisismo que no pierde su identidad, apostando a la interacción de sus instrumentos para generar un resultado que no podría ser alcanzado individualmente, con muchos climas y texturas que construyen una narrativa sonora aún siendo música instrumental...
Recomendado por igual para los amantes del jazz fusión y del rock.
Pásense si tienen ganas también por el Facebook de la banda, tienen colgados unos cuántos videos haciendo jams sobre temas conocidos que suenan increíbles. Pueden escuchar el disco en Spotify. Y escucharlo, descargarlo y comprarlo por su espacio de Bandcamp.
Espero que lo disfruten!!!

Lista de Temas:
1. Politika
2. Café Pingado
3. Tristeza (É Coisa Que Dá e Passa)
4. Road Back Home
5. The Optimist

Alineación:
- Abraão Souza / Bajo
- Paulo Grua / Guitarra
- Diego Marins / Batería